terça-feira, 14 de agosto de 2012

DIFERENÇA ENTRE CATARATA E PTERÍGIO

Inúmeras são as patologias oculares, a catarata é bastante comentada entre a população em geral e confundida com muita freqüência com outro distúrbio ocular que se chama pterígio.
A diferença básica entre estes dois distúrbios é que a catarata é interna, dentro do olho, trata-se do cristalino que está turvo e a visão começa a perder a nitidez progressivamente. Já o pterígio é externo, na parte de fora do olho, trata-se de uma alteração da conjuntiva.
A catarata consiste na opacidade parcial ou total do cristalino ou de sua cápsula. O cristalino é a lente dos olhos, localizado entre a íris e o humor vítreo. Tem de 7 a 9 mm de comprimento e 2 a 4 mm de espessura, com formato parecido com uma lentilha. O cristalino cresce continuamente durante a vida do indivíduo. A catarata pode ser desencadeada por vários fatores, como traumatismo, idade, diabete, inflamações, uso de medicamentos, entre outras causas. O único tratamento é a remoção cirúrgica do cristalino e posterior implante de uma lente intra-ocular.
O pterígio é um espessamento vascularizado da conjuntiva de forma triangular que se estende do ângulo interno do olho em direção à córnea. A conjuntiva é uma membrana mucosa presente nos olhos que reveste a parte interna da pálpebra e a superfície exposta da esclera (o branco do olho), revestindo igualmente a parte posterior da pálpebra que se prolonga para trás para recobrir a esclera. A conjuntiva ajuda a proteger o olho de corpos estranhos e infecções. Ainda não se sabe exatamente as causas do pterígio. Sabe-se que ocorre mais frequentemente quando há exposição aumentada à radiação ultravioleta e poeira. Pode ser tratado através de remoção cirúrgica.
Ambas cirurgias são ambulatoriais e de recuperação rápida, porém como todo procedimento cirúrgico requerem alguns cuidados específicos para cada uma. A avaliação deve ser médica e nunca pode ser comparada com outro caso. Nem sempre a cirurgia é indicada no momento do diagnóstico ou dependendo do caso nem seja indicada, o critério de tratamento é determinado pelo médico oftalmologista.
A prevenção continua sendo a melhor alternativa, devemos periodicamente passar por uma consulta para avaliar como está nossa visão e se necessário fazer o tratamento adequado com a maior brevidade possível.

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